Pela janela
vejo a noite-chuva.
Gotas iluminadas
pelos postes de luz amarela.
Que entram sem permissão
em meu quarto
não levantam a cabeça,
nem pedem perdão.
Eles me dizem que te avistaram lá fora.
Não sei se é verdade.
E nem quero saber.
Para que?
Permaneceram lá
Junto de mim
Sentaram-se em minha cama
Servi-lhes um café.
E nos contentamos
Com o sabor amargo do esquecimento
Enquanto um carro passava ao longe
Fazia squash no asfalto
Enquanto morria na esquina na madrugada...
Linda poesia. A janela é uma impressão de precepção primordial.
ResponderExcluirAbraços,
Gustavo
percepção* sorry
ResponderExcluirMuito obrigada pelo elogio!
ResponderExcluirBeijos
;D